quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Versinhos para um dia de sol

Sim, não bastando a minha insistente mania de escrever crônicas eu também escrevo versos. São muito singelos, pueris e amadores, mas é o que a gente consegue...
Hoje particularmente acordei com a sensação de que devia algo ao mundo, mas o mundo não me devia nada, ele inclusive me dá bastante...então olhando o céu azul me pus a escrever versinhos como uma singela e talvez estúpida contribuição ao mundo.
Ando um tanto pensativa, sinto saudades... estou nostálgica, queria que o mundo me permitisse amar a todos aqueles que eu gostaria, mas a vida não é tão fácil assim, cada escolha uma renúncia, e quando não se escolhe? Nós não controlamos tudo, aliás não controlamos nada... corre-se o risco de não poder escolher apenas ser escolhido. E tem a fase em que você protela tudo, todas as possibilidades de escolha... Ah aí a vida escolhe por você e te tira de circulação de algum momento, de algum lugar, de alguma alma...
Tudo muito doido? Imagina, mulheres são super simples...


"Serenidade, leveza, malemolência... é pra vida e pro agora, pro doutor e pra senhora, pra nossa estrada rumo afora. Voa quem quiser voar... que as asas não tem dono senão o vento, o que importa é sentimento, sendo puro e de bom intento. Que o universo não deixe secar nada, nossos sonhos, nossas alegrias, onde há água há vida, onde há vida há esperança... onde há esperança não há amargura, há apenas a possibilidade infinita do amor."

"O sol aparece por entre a neblina, o café já cheira gostoso combinando com as flores do ipê florido, as mães amamentam seus filhos e os cachorros se espreguiçam no quintal... gosto do barulho da casca do pão quando quebra... nas ruas pernas apressadas e desejos de bom dia, opa... o trem apitou... é a vida pedindo passagem pelos trilhos de ferro.."

E é isso, por hoje, pelo dia ensolarado de hoje...