quarta-feira, 7 de agosto de 2013

No labirinto da emoção

Náuseas...
Vertigens...
Fala amortecida...
Desequilibrio...

Assim estava eu em um esforço avassalador para caminhar em linha reta, sem tombar para a esquerda ou direita, achei normal, afinal era um domingo depois daquele sábado, aquele sábado como antigamente, amigos, pessoas, cervejas, samba e rock´n roll.

Ressaca, quem diria...o grande aviso dos tempos de que você, colega, envelheceu! Certo, a sua cabeça ainda acredita que você tenha uns 19 anos de idade, mas o fígado meu bem, ele nunca te engana, ele mostra que você não é mais aquele dos tempos de faculdade e de festinhas animadas no por do sol da praia.

Mas como assim isso permaneceu em plena segunda feira as sete da manhã? Pois é, embriagada no trabalho fui questionada pelos meus pares se estava tudo bem, se com toda a desilusão da vida eu tinha de fato me entregue ao álcool, enfim... Mas não, eu estava ótima, sóbria, mas o meu corpo não... parecia um joão bobo animador de festinha infantil em Pirituba.

Levemente perturbada resolvi, cambaleante, levar o meu corpo ao posto de saúde para ver se de fato os meus poucos neurônios corriam o risco de terem sido mortos em uma dessas festinhas quaisquer... Depois de testes ridículos, o diagnóstico: Labirintite. Crise aguda, Passou um grande estresse nesses últimos meses? Rinite alérgica? Zumbido no ouvido? Batata.... labirinto inflamado... quem diria....

De molho, reflito ou tento, porque afinal parece que eu estou no filme Matrix e seus movimentos em câmera lenta, então é isso que o estresse é capaz de fazer? Agora entendo quando os românticos diziam que se morria de amor, quer estresse maior que amar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário